Você se preocupa com radiação? Dorme com o celular do lado?
Seu filho brinca com o celular? Veja quais são os perigos.
Vamos saber um pouco mais sobre a radiação eletromagnética do telefone celular? Afinal, informação é primordial para que tomemos boas decisões, né?
A OMS (Organização Mundial da Saúde) e a IARC (Agência Internacional para Pesquisa do Câncer) declarou que os campos eletromagnéticos gerados pelos aparelhos celulares são considerados potencialmente causadores de câncer em seres humanos e o classificaram como fator de risco 2B, o terceiro numa escala de agentes potencialmente cancerígenos.
Estamos expostos às radiações praticamente o tempo todo mas o celular acabou se tornando um dos mais perigosos, pela frequência com que o usamos e também pela proximidade dele com nosso corpo.
O professor Leif Salford, que liderou uma pesquisa sobre a radiação dos celulares na Universidade Sueca de Lund, diz que "a exposição voluntária do cérebro à radiação de celulares é a maior experiência em biologia humana já feita.” Isso mesmo: experiência. Todos estamos sendo cobaias e o resultado só vai ser conhecido daqui a alguns anos.
Mas já existem algumas certezas, diversos testes estão sendo feitos e as evidências tem mostrado que a radiação do celular não é inofensiva como se pensava antes.
Veja aqui 10 plantas que absorvem a radiação da sua casa.
Testes
- Pesquisadores da Universidade de Exeter, no Reino Unido, concluíram que a motilidade do esperma pode diminuir quando exposto à radiação de celulares.
- Um grupo de cientistas dos EUA testou a radiação do telefone celular em mais de 10 mil embriões de galinha e concluiu que a radiação produzida causou malformações nesses embriões.
- Um estudo francês concluiu que existe uma possível conexão entre o uso intensivo do celular e o aparecimento de um tipo de câncer agressivo no cérebro. Existem diversos outros estudos como estes sendo feitos ao redor do mundo. O que já se sabe é que o uso do celular pode provocar danos, o que não se sabe com certeza (e isso só veremos no futuro), é a quantidade e a dimensão desses danos. Por causa disso, os cientistas recomendam que sejamos prudentes no uso do celular e que tentemos reduzir ao mínimo possível a exposição a essas radiações, principalmente nos grupos mais vulneráveis, como as crianças e jovens. Essas faixas etárias, (principalmente as crianças) acabam sendo mais vulneráveis porque, além das células ainda estarem em desenvolvimento, a calota craniana é mais fina, o que torna mais fácil da radiação penetrar. Para se ter uma ideia, a calota craniana de uma criança tem a metade da espessura da de um adulto.
- Sempre que possível, use o viva-voz.
- Os fones de ouvido metálicos também conduzem radiação. Apesar de afetar menos que manter o celular perto da cabeça, a radiação acaba se concentrando em um ponto específico do cérebro. Já existem fones de ouvidos de tubo oco, opte por esse.
- Fone de ouvido bluetooth emite menos radiação que celular no ouvido, mas também emite e, igual ao fone de ouvido metálico, também concentra a radiação em um ponto específico do cérebro. Não use por muito tempo.
- Mantenha o celular o mais longe possível do corpo, principalmente da cabeça.
- No momento em que o celular está fazendo a conexão ou quando a conexão é ruim, a radiação fica mais forte. Mantenha-o o mais longe possível, neste momento.
- Mensagens de texto são mais seguras que ligações pois a radiação recebida é menor.
- Não durma com o celular perto da cabeça.
- Jamais durma com o celular debaixo do travesseiro.
- Sempre que possível, desligue a função wireless do celular. Isso diminui um pouco a radiação.
- Desligue o celular enquanto estiver dormindo. Se não puder, siga a dica acima e, pelo menos, desligue a função wireless.
- Evite fazer ligações dentro de carro, elevador ou prédio. Prefira locais abertos.
- Desligue o celular dentro de aviões, trens ou outro meio de locomoção muito rápido.
- Não leve o celular dentro do bolso nem junto a seu corpo.
- Jamais permita que crianças usem ou brinquem com o celular.
